Fúria de Titãs 2, a continuação de um filme sobre o
matador da Medusa, Perseu, estreou nos cinemas em 2012, Imortais,
sobre o herói Teseu, em 2011, Percy Jackson e o Mar de Monstros, baseado em uma
franquia de livros de mitologia grega, estreia em 2013 assim como um filme do
Hércules será lançado em 2014.
Deuses, Heróis e monstros mitológicos invadiram as
telonas!
Mas é uma pena que a união de mitologia grega e cinema, duas
das minhas grandes paixões, não dê muito certo. Infelizmente são pouquíssimos
os bons filmes deste tema, a maioria tende a alterar a verdadeira história,
como se os roteiristas não estudassem direito as lendas antes de produzirem os
filmes. Muitos dos personagens famosos da mitologia são utilizados, mas, muitas
vezes, em uma história que não tem nada a ver com as lendas gregas ou são muito
distorcidas destas. Mas há exceções. Confira neste post, alguns filmes que já
deram vida a essas histórias milenares da mitologia greco-romana e os desvios,
em relação aos verdadeiros mitos, que eles cometem.
1. Fúria de Titãs (2010)
Os humanos se rebelaram contra os deuses e não mais os
adoram. Zeus (Lian Neelson), furioso, concorda em dar a Hades (Ralph Fiennes),
o temível deus da morte, a missão de instalar a crueldade na Terra e assim
fazer os humanos se arrepender de insultar os deuses e voltar a adorá-los.
Hades então liberta Kraken, o monstro marinho que devastará toda a cidade de
Argos, a menos que entreguem a princesa Andrômeda para ser devorada pelo
monstro. Para impedir isto, o herói filho de Zeus, Perseu (Sam Worthington),
parte em uma aventura para descobrir um modo de matar o terrível Kraken.
Refilmagem do original de 1981 (que, em minha sincera opinião, é tão ruim
quanto este).
Ainda que seja o filme de mitologia grega que mais fez
sucesso, é também o que tem mais erros e desvios em relação a verdadeira
história. Por exemplo, ao contrário do que é dito no filme, Zeus não traiu
Hades, Hades não criou Kraken (Kraken é um monstro da mitologia nórdica! O monstro
da história de Perseu se chamava Cetus e era comandado pelo deus dos mares
Poseidon, não por Hades), os pais de Perseu não foram mortos por Hades, Perseu
não via problemas em ser um filho de Zeus, Io não tem nada a ver com o mito de
Perseu (quem ajudou Perseu na lenda original foram os deuses Atenas, Hades e
Hermes, e sua única amada foi Andrômeda. Io foi amante de Zeus, pai de Perseu!)
e, além disso, personagens presentes no filme como Cáligo e aqueles feiticeiros
do deserto, que dominavam os escorpiões, simplesmente são existem em nenhuma
lenda da mitologia greco-romana! Em minha opinião, o filme só vale pela cena da
luta contra a medusa e quando Perseu mata o monstro marinho "Kraken",
que ilustraram bem a lenda, em efeitos especiais impecáveis.
2. Imortais (2011)
O brutal e sanguinário Rei Hyperion (Mickey Rourke, em
excelente atuação) e seu exército de assassinos destroem tudo que encontram em
seu caminho na busca pelo lendário Arco de Épiro, uma arma feita por Ares que
tem o poder de libertar os titãs que há séculos foram aprisionados, para assim
libertar os titãs para eles destruírem os deuses do Olimpo e Hyperion se tornar
o mestre do mundo. Após vilas e mais vilas serem destruídas Teseu (Henry
Cavill) jura vingar a morte de sua mãe e parte em busca de justiça. No caminho
ele encontra o Oráculo Phaedra (Freida Pinto) que tem visões sobre o futuro do
rapaz e se convence que ele é o único capaz de derrotar o terrível rei. Sendo
assim, Teseu cria seu pequeno exército e abraça seu destino, partindo ao encontro
de uma terrível batalha para salvar o futuro da humanidade.
O filme também alterou um pouco a verdadeira lenda de
Teseu, por exemplo, o fato dele marcar o caminho de volta do labirinto com
sangue e não com o fio de Ariadne, o verdadeiro par romântico do herói na
mitologia que não aparece no filme e é substituída por uma simples oráculo. O
Arco de Épiro é uma arma criada para a história do filme, e não existe na
mitologia grega (Épiro nem é alguém e sim algo - uma das 13 periferias da
Grécia). O Rei Hyperion também é um personagem fictício (Hyperion existe na
mitologia, mas ele é um dos 12 titãs, não um simples rei). O clássico confronto
de Teseu contra o minotauro é mantido, mas o "Minotauro" do filme é
um dos soldados de Hyperion que, incumbido de matar Teseu, coloca um capacete
de chifres e cabeça de touro. Em outra cena, Zeus arranja um chicote flamejante
e dá um golpe em Apolo, o matando. Como assim, um chicote flamejante?! Zeus
nunca teve um chicote, mas sim um raio. Erraram na arma do deus Apolo também,
que no filme utilizava um martelo, sendo que sua arma é o arco e flecha, o
martelo pertence à Hefesto. Sem falar do fato da imortalidade dos deuses, o que
os produtores do filme parecem ter ignorado, já que Apolo morre pelas mãos de
Zeus e Atena morre pelas mãos dos titãs. Também não gostei muito do visual dos
deuses. Apolo tem um capacete com algo que parece uma crina de cavalo e Atena
parece uma stripper, e não uma deusa da sabedoria como ela é. Prefiro os deuses
velhos e barbudos. Sem falar dos titãs, que na mitologia são seres colossais,
no filme se mostram como monstrinhos magrelos e bizarros. Eu esperava que
tivesse uma luta entre deuses e titãs em sua forma original gigante, com Zeus
lançando seus raios, Apolo suas flechas e tal, mas acho que isso foi pedir
demais, no entanto, ainda tenho esperanças de ver uma cena assim no cinema.
Ainda assim, a luta deles em tamanho humano foi excepcional! Lembrou até o meu
jogo favorito: God of War! Em geral, eu gostei do filme, é bem melhor que Fúria
de Titãs.
3. Percy Jackson e O Ladrão de Raios (2010)
Baseado nos livros juvenis escritos por Rick Riordan, o
filme apresenta (o personagem criado pelo autor) Percy Jackson (Logan Lerman),
um garoto que descobre ser, na verdade, um semideus filho do deus grego do mar
Poseidon com uma humana e que, como ele, outros semideuses e seres da mitologia
grega ainda vivem no mundo atual. Ao lado da filha de Atena, Annabeth, e seu
amigo e protetor, Grover, o garoto Percy Jackson parte em uma incrível
aventura, enfrentando vários monstros mitológicos para provar que não é o
ladrão do raio de Zeus, como é acusado.
Tem muita coisa do livro que não tem no filme, mas também
tem cenas no filme que não existiam no livro. Com tudo, um filme muito bacana,
que não decepcionou nem mesmo os fãs mais assíduos dos livros e não
distorce a mitologia, quer dizer, tem aquela cena em que Percy mata a medusa olhando-a
através de um Ipod, enquanto o Perseu original a matou olhando-a pelo reflexo
de seu escudo, mas claro, o filme é sobre a mitologia no mundo atual e este
"desvio", que nem chega a ser um desvio, não prejudica nem um pouco o
longa e foi até uma sacada legal do diretor. Só neste filme, o herói Percy e Cia
enfrentam o Minotauro, a Hidra, a Medusa etc. E olha que este é só o primeiro
de cinco filmes que adaptarão os cinco livros da série.
4. Hércules (1997)
Em 1997, a Disney saiu do universo dos contos de fadas e se
inspirou na mitologia grega para levar a história do filho de Zeus ao universo
infantil, em uma deliciosa animação, com muita comédia, músicas e romance.
Como todos os outros filmes de mitologia grega, há algumas
distorções da lenda de Hércules, como o fato de Hera ser sua adorável mãe,
quando na verdade, ela o odiava e tentava sempre lhe matar porque Hércules era
fruto de uma relação adúltera de seu marido, Zeus, com Alcmena, que no filme
passa a ser sua mãe adotiva. Outros desvios estão mais para uma
"amenização" da história numa versão para crianças. Por exemplo, é
claro que o filme não mostra o herói enlouquecido matando sua esposa, Mégara, e
seus filhos ou ascendendo ao céu depois de atirar-se numa fogueira para acabar
com a dor causada por um manto envenenado pregado à sua pele, ao invés disso,
no filme, ele ascende aos céus quando dá sua vida para salvar outra de quem
ama. Apesar de tudo, esse é um dos filmes que eu mais gosto da Disney.
5. Tróia (2004)
Brad Pitt dá vida ao mítico guerreiro imbatível Aquiles,
Orlando Bloon e a bela Diane Krueger vivem os lendários amantes, Páris e
Helena, que trazem a guerra aos seus mundos por causa de um amor proibido. Eric
Bana é o príncipe Heitor, que se atreve a enfrentar Aquiles em combate, e Peter
O'Tolle governa Troia como o rei Príamo. Dirigido por Wolfgang Peterson,
adaptado da Ilíada de Homero.
Um filme que narra a épica Guerra de Troia em confrontos
fantásticos, mas que ainda tem certos desvios, sim, da história verdadeira
(oohh, mas que surpresa!). Primeiro, o filme opta por ser mais realista, não
mostrando o lado mitológico da guerra, cheio de intervenções divinas,
ainda que haja várias referências aos "deuses". E, no longa, Menelau
é morto por Paris, quando na história original, ao final da guerra, tendo
vencido os troianos, Menelau não só sobrevive, como ainda recupera Helena. E
Ajax não morre em batalha, ele se suicida depois que a armadura de Aquiles é
dada a Ulisses e não a ele. Aquiles é morto por Paris antes do evento do cavalo
de madeira acontecer, ele não consegue adentrar Troia como mostra no filme. E
a Guerra que durou 10 anos, no filme não durou mais que alguns dias, prova
disso é o filho de Heitor, que aparece no início da guerra ainda bebê e no fim
da guerra sua mãe foge com ele nos braços, ainda bebê! Sem falar de personagens
importantes que são simplesmente esquecidos, como a irmã de Páris, Cassandra, a
vidente que previu toda a desgraça (mas na qual ninguém acreditou).
Enfim, um filme que tem seus altos e baixos e foi bastante criticado, mas que
eu adoro!
6. Helena de Troia - Paixão e Guerra (2003)
Hecuba (Maryam d'Abo), a rainha de Troia, teve um filho que
se chamaria Alexandre, mas Príamo (John Rhys-Davies), o rei, dava atenção às
visões premonitórias de sua jovem filha, Cassandra (Emilia Fox), que diz que se
o bebê não fosse morto, Troia seria destruída pelo fogo. Então Príamo ordena
para um serviçal atirar a criança do alto de uma montanha. O encarregado de
cumprir a ordem real não tem coragem de matar o bebê e o abandona. Um pastor
acolhe o bebê, o chama de Páris (Matthew Marsden) e o cria como se fosse seu. Os
anos se passam e Páris se torna um belo jovem, que cuida de um rebanho de
cabras. Um dia ele tenta recuperar um cabrito, que foi na verdade manipulado
por três deusas: Hera (Andreea Radutoiu), Atena (Gina Nalamlieng) e Afrodite
(Emily Kosloski). Elas disputavam entre si qual delas seria a mais bela e
escolheram Páris como juiz. Hera lhe prometeu riquezas inimagináveis se fosse a
escolhida, já Atena disse que lhe daria vitórias para sempre e Afrodite lhe
promete a mulher mais bela do mundo, Helena (Sienna Guillory), fazendo com que
Páris tenha uma visão dela. Isto acarretaria em uma das maiores histórias de
amor de todos os tempos, mas também em uma sanguinária guerra que duraria quase
uma década.
Como vocês puderam perceber pela sinopse acima, ao contrário de Troia este filme mostra em detalhes toda a parte mitológica da guerra, sem distorcer nada, por isso também é um dos poucos filmes de mitologia grega que se salva.
Como vocês puderam perceber pela sinopse acima, ao contrário de Troia este filme mostra em detalhes toda a parte mitológica da guerra, sem distorcer nada, por isso também é um dos poucos filmes de mitologia grega que se salva.
7. Ulisses (1954)
Uma versão fiel da Odisseia, onde Ulisses (Kirk
Douglas), após 10 anos de batalhas em Troia inicia uma jornada épica para
voltar para casa, em Ítaca, e para sua esposa Penélope. Ele percorre mares e
caminhos desconhecidos, enfrentando sereias, um gigante de um olho só e as
armadilhas da feiticeira Circe, para seguir vivo ao lado de seus
soldados.
8. A Odisseia (1997)
Outro filme que narra as grandes aventuras vividas por
Ulisses/Odisseu (Armand Assante), que, por ter desafiado os deuses, passa anos
vagando por estranhos lugares enquanto a esposa Penélope tenta lhe esperar
fielmente. Com um roteiro bem fiel à lenda, o filme mostra
todos os seres mitológicos encontrados por Ulisses, só ficou
faltando as sereias para ficar perfeito, mas ainda assim, um ótimo filme.
Produzido por Francis Ford Coppola (O Poderoso Chefão).
9. Jasão e o Velo de Ouro (2000)
Na Grécia antiga, a cidade de Iolcus é invadida pelo tirano
Pelias, que assassina seu irmão, o rei Aeson. Jasão, o filho do rei deposto,
então com apenas três anos, é salvo e enviado por súditos fiéis para um local
distante. Vinte anos depois, Jasão descobre a verdade sobre o seu passado e
decide reconquistar seu reino. Ao descobrir que seu sobrinho está em Iolcus,
Pelias manda matá-lo. Em troca de sua vida, Jasão promete encontrar o velocino
de ouro, um dos presentes mais valiosos já dados pelos deuses. Ele constrói um
navio, o Argos, e parte para uma aventura emocionante, na qual enfrentará a ira
de Zeus, tempestades furiosas e monstros marinhos, como um verdadeiro herói.
Filme também bastante fiel à história, é uma refilmagem do clássico Jasão
e os Argonautas, de 1963.
10. E aí Meu Irmão, Cadê Você? (2000)
Inspirado na saga de Ulisses para contar a história de
Everett "Ulysses" MCGill (George Clooney), um prisioneiro que,
durante a Depressão Americana do final dos anos 1920, consegue escapar da
prisão junto com o doce e amável Delmar (Tim Nelson) e o sempre zangado
Pete (John Turturro). Sem nada a perder e ainda presos por correntes, o trio
embarca na aventura de suas vidas, enquanto Ulysses tenta voltar para sua
esposa Penélope, que está sendo cortejada por outros rapazes.
O legal é que, os seres enfrentados por Ulisses na lenda
original são mostrados no filme de uma forma mais "moderna", só pra
citar um exemplo, o Ciclope, que na mitologia é um gigante de um olho só,
mostra-se no filme como um gordalhão caolho. Logo, é preciso conhecer a história
de Ulisses, para perceber as referências feitas no filme à famosa lenda grega.
11. Orfeu Negro (1959)
No Carnaval, Orfeu, um condutor de bonde e sambista se
apaixona por Eurídice, uma moça do interior, que vai para o Rio de Janeiro
fugindo de um estranho, fantasiado de morte. Filme brasileiro dirigido por
Marcel Camus, com base na peça de Vinícius de Moraes, por sua vez inspirada
no mito de Orfeu, que enfrentou Hades com o poder de sua música
maravilhosa, para resgatar a amada Eurídice do reino dos mortos. Vencedor da
Palma de Ouro e também o único filme brasileiro a ganhar o Oscar de Melhor
Filme Estrangeiro, em 1960. Ganhou uma refilmagem em 1999, intitulada Orfeu, dirigida
por Cacá Diegues.
12. Malpertuis (1974)
Neste curioso filme francês de 1971, dirigido por Harry
Kumel, um marinheiro em passagem por sua cidade natal envolve-se numa confusão,
é atingido na cabeça e acorda numa misteriosa mansão gótica, pertencente a um
lorde megalomaníaco, o Cassave (Orson Welles) e seu fiel ajudante Filarete, um
taxidermista esquizofrênico, que escondem um terrível segredo que envolve os
intocáveis deuses do Olimpo. Lá, o marinheiro encontra alguns de seus parentes
e outros excêntricos moradores, num verdadeiro labirinto de personagens da
mitologia grega.
13. Hércules em Nova York (1969)
Bom ou ruim, não tinha como deixar passar a atuação de
Arnold como Hércules. O ex-Mister Universo fez sua estreia nas telonas com
a comédia de ação Hércules em Nova York. Na trama, o herói desobedece a seu
pai, Zeus, que o manda passar um tempo na Terra, onde acaba se envolvendo com
empresários de luta livre. Ao mesmo tempo, ele tenta aplacar a fúria de Zeus,
que quer castigá-lo por ter desobedecido a suas ordens.
14. Fúria de Titãs 2
Este filme que é um dos melhores já feitos de mitologia
grega! Isso mesmo, eu me surpreendi muito com este filme, achava que ia ser tão
ruim quanto o primeiro e por isso nem fui ver no cinema, coisa da qual me
arrependi. Mas por ironia do destino o longa tem aquilo que eu disse, lá no
texto do filme Imortais, que era o que eu mais queria ver em um filme: uma luta
entre deuses e titãs - em sua forma gigante - e não como aqueles magrelos e
pequeninos do filme Imortais. No final de "FT 2" vemos mais ou menos
essa luta que eu tanto desejava ver. Um Cronos gigantesco (exatamente como
mostra o poster lá no início do post) se reergue do tártaro para se vingar de
Zeus, que o combate lançando seus raios, junto com Hades. A luta não durou
muito, mas foi bem bacana.
Massss....Eu achei que outros deuses como Poseidon e Apolo,
poderiam estar na luta, que deveria ser um pouco mais longa. E nesta sequência
também há deturpações da mitologia grega, ainda que poucas e bem menos do que
no primeiro filme. Pra começar, a lança de Tryon, que no filme é a única arma
capaz de matar Cronos, não existe. No filme, a lança de Tryon é a união do raio
de Zeus, tridente de Poseidon e... Garfo de Hades? Hades não tem nenhuma arma
semelhante a uma lança com duas pontas, como mostra o filme. Sua arma era um
capacete que o tornava invisível. Esse tal "garfo de Hades" foi
inventado para poder dar certo essa união das armas que é a "lança de
Tryon" (se não, como eles iam fundir duas lanças com um capacete??), que
certamente também foi inventada para o filme. Além disso, aqueles
"demônios" com dois troncos não existem na mitologia grega e
Andrômeda nunca foi rainha e muito menos uma guerreira, ela era a princesa de
Argos. E apesar de eu ter gostado de ver no filme a Quimera, o Minotauro e os
Ciclopes, o Perseu da lenda original nunca enfrentou nenhum desses monstros. E
me surpreendi ao ver o Minotauro no labirinto do Tártaro! O monstro habitava um
labirinto sim, mas que era localizado na ilha de Creta e não no mundo dos
mortos, o Tártaro, que nunca foi um labirinto e que também não foi projetado
pelo deus Hefesto. Além disso, Agenor era mesmo filho de Poseidon, mas não era
um ladrão vagabundo como mostra o filme, ele era o rei de Tiro e ficou conhecido
na mitologia porque teve a sua filha, Europa, raptada por Zeus, o qual se
disfarçou de touro para seduzi-la. Mas enfim, considerando que é raríssimo
um filme que não altere em nada a mitologia grega, Fúria de Titãs 2 é um filme
bem...Legal.
Para finalizar o post, deixo vocês com o trailer de Percy
Jackson e o Mar de Monstros!
Fonte: Monte Olimpo