Ele vai a todo happy hour, é companheiro de cafezinho e ouve
você reclamar do salário. Não confie tanto nesse colega de firma - é 4 vezes
mais comum encontrar psicopatas nas empresas do que na população em geral. Luana
conseguiu o emprego com que sempre sonhou. Era em uma empresa farmacêutica
conhecida por seu ambiente competitivo, mas também por bons salários e chances
de crescer profissionalmente. Nova no escritório, logo ficou amiga de Carlos,
um sujeito atencioso de quem recebeu até umas cantadas.
Em poucos meses, apareceu a oportunidade de Luana liderar
seu grupo na empresa. Parecia bom demais não fosse uma inquietação ética. Ela
desconfiava que a companhia garantia a venda de seus produtos graças a subornos
a médicos. Isso incomodava tanto Luana que, durante um intervalo para um
lanche, ela desabafou com o amigo Carlos. Ele também parecia indignado com a
situação. Seria uma conversa normal entre colegas de trabalho - se Carlos não
tivesse se aproveitado. Em um momento de distração de Luana, ele pegou o
celular da colega e ligou para o chefe de ambos. Caiu na secretária eletrônica,
que gravou toda a conversa seguinte entre Carlos e Luana. A moça, grampeada,
chegou a questionar se o chefe poderia ter algo a ver com os subornos. Acabou
demitida por justa causa. Carlos tomou o lugar de líder que seria dela.
A história é real (os nomes foram trocados). E esse Carlos,
um cretino, não? Na verdade é pior: ele age exatamente como um psicopata. Há 69
milhões de psicopatas no mundo, o que dá 1% da população em geral. Então, no
fim da história, Carlos faz picadinho de Luana, certo? Errado. Sim, há muitos
psicopatas violentos, como Hannibal Lecter de O Silêncio dos Inocentes ou
Pedrinho Matador, que afirmava ter assassinado mais de 100 pessoas. Por isso a
cadeia é um dos dois lugares em que se encontram muitos psicopatas. Eles são
20% da população carcerária e 86,5% dos serial killers. Mas um psicopata não
necessariamente vira assassino. Na verdade, ele vai atrás daquilo que lhe dá
prazer. Pode ser dinheiro, status, poder. É por isso que outro lugar fértil em
psicopatas, além da cadeia, é a firma.
Pode ser uma empresa pequena, como a loja de sapatos da
esquina. Pode ser uma fundação, uma escola. O importante é que o psicopata
enxergue ali a chance de controlar um grupo de pessoas para conseguir o que
quer. Mas poucos lugares dão tanta oportunidade para isso do que uma grande
companhia. "Psicopatas são atraídos por empregos com ritmo acelerado e
muitos estímulos, com regras facilmente manipuláveis", diz o psicólogo
Paul Babiak, especialista em comportamento no trabalho.
Até 3,9% dos executivos de empresas podem ser psicopatas,
segundo uma pesquisa feita em companhias americanas. Uma taxa de psicopatia 4
vezes maior do que na população em geral. Eles não matam os colegas, mas usam o
cargo para barbarizar. Cancelam férias dos subordinados, obrigam todo mundo a
trabalhar de madrugada, assediam a secretária, demitem sem dó nem piedade. Isso
quando não cometem crimes de verdade. Um terço das companhias sofre fraudes
significativas a cada ano, de acordo com uma pesquisa de 2009 realizada pela consultoria PriceWaterhouseCoopers, que
analisou 3 037 companhias em 54 países. Por causa dessas mutretas, cada uma
perde, em média, US$ 1,2 milhão por ano. Muitos desses golpes podem ser obra de
psicopatas corporativos.
"Eles são capazes de apunhalar empregados e clientes
pelas costas, contar mentiras premeditadas, arruinar colegas poderosos, fraudar
a contabilidade e eliminar provas para conseguir o que querem", diz Martha
Stout, psiquiatra da Escola Médica de Harvard por 25 anos e autora do livro Meu
Vizinho É um Psicopata. E fazem isso na cara dura, como se não estivessem nem
aí para o sofrimento alheio. É que, na verdade, eles não estão ligando nem um
pouco mesmo.
Como os colegas mais violentos, os psicopatas de colarinho
branco não pensam no bem-estar dos outros, nem sentem culpa quando pisam na
bola. Por isso passam por cima de regras, estejam elas formalizadas em leis ou
somente estabelecidas pela ética e pelo senso comum. Acontece que o cérebro
deles é diferente de um cérebro normal. No caso do psicopata, a atividade é
maior nas áreas ligadas à razão do que nas ligadas à emoção, o que o faz
manter-se impassível diante de tragédias - seja um gatinho em apuros, seja uma
chacina em um orfanato. (veja mais no quadro da página 53). Como não consegue
se colocar no lugar dos outros, o psicopata usa e abusa dos amigos - puxa o
tapete dos colegas sem se preocupar com código de conduta corporativo ou
consequência na vida alheia.
Pega na mentira
Graduação em universidade concorrida. Pós-graduação no
exterior. Livros publicados. "Empregadores sabem que 15% ou mais dos
currículos enviados para cargos executivos contêm distorções ou mentiras
deslavadas", afirma Babiak. "Psicopatas fazem isso. Podem fabricar um
histórico feito sob medida para as exigências do trabalho e bancá-lo com
referências falsas, portfólio plagiado e jargão apropriado." Claro, com
algumas perguntas específicas um entrevistador é capaz de desmascarar
candidatos mentirosos. O problema é que um psicopata tem tudo para deitar e
rolar em uma entrevista de emprego.
Muitas vezes o entrevistador não está tão preocupado com o
conhecimento técnico do candidato. Quer mais é saber se ele é capaz de tomar
decisões, relacionar-se com pessoas, motivar equipes. "A ‘química’ entre
candidato e avaliador tem muita importância", diz o psicólogo. E aí um
psicopata conta com um trunfo maior do que qualquer MBA: tranquilidade. Ele não
vai passar horas em frente ao espelho decidindo a melhor roupa para a
entrevista. Nem vai sentir as mãos suarem por medo da conversa. Um psicopata
terá a segurança necessária para engabelar o avaliador, usando alguns termos
técnicos, um punhado de histórias de competência no trabalho e um sorriso
aberto que dirão em conjunto: "Sou a pessoa certa para a vaga".
O segredo desse charme todo está em saber "ler" as
pessoas. Psicopatas podem não ter emoções, mas conseguem analisar muito bem
como e por que as outras pessoas se emocionam. São estudiosos da natureza
humana, prontos a usar o que aprenderam para o próprio interesse. Descobrem os
hábitos e gostos dos colegas, se aproximam, criam um vínculo aparente. Assim
conseguem convencer a colega de coração mole a fazer o trabalho por eles no fim
de semana. Ou extrair informações sigilosas da secretária do presidente. Ou
botar a culpa nos outros pelos problemas que aparecem. Aquela concorrente
obstinada e perfeccionista conseguiu se promover trabalhando até as madrugadas?
Ela não ia gostar de ouvir que é uma folgada e só conseguiu aumento se
engraçando com o chefe. Bingo: basta espalhar essa história por aí para
atingi-la. Desequilibrada pelo fuxico, ela poderia se tornar em breve um
obstáculo a menos.
Atitudes assim passam despercebidas em empresas que
estimulam a competição entre os funcionários. Se a companhia está obcecada
pelos resultados que cada empregado gera, é possível que não preste tanta
atenção ao cumprimento da ética no ambiente de trabalho. Movida a
competitividade, a empresa americana de energia Enron foi do estrelato ao fundo
do poço por causa de fraudes cometidas por executivos do mais alto escalão. A empresa
começou o ano de 2001 como uma gigante, com faturamento de US$ 100,8 bilhões.
Seus empregados sabiam que precisavam trabalhar como loucos. Todo semestre, um
ranking interno nomeava os 5% melhores funcionários. Em seguida vinham os 30%
excelentes, os 30% fortes, os 20% satisfatórios e, por último, os 15% que
"precisavam melhorar". Se não melhorassem até a próxima avaliação,
eram mandados para o olho da rua. E quem avaliava as pessoas? Os próprios
colegas. O sistema parecia impulsionar a produtividade. Até que descobriram que
a competição impulsionava mesmo eram falcatruas para garantir uma boa posição
interna. No fim de 2001, fraudes que somavam US$ 13 bilhões engoliram a
empresa. A Enron faliu. "Algumas companhias competitivas contratam
pessoas tão agressivas e ambiciosas que acabam deixando para trás questões
importantes do mundo da moral", afirma Roberto Heloani, psicólogo social e
professor de gestão da FGV de São Paulo e da Unicamp.
Ainda que a companhia ofereça um ambiente propício à
trairagem, o psicopata precisa procurar a hora certa para agir. Vítima de
Carlos, Luana teve seu momento de fraqueza - bobeou, dançou. Empresas também
têm seus momentos de fraqueza. Quando uma companhia compra um concorrente, seu
caixa fica pobrinho, vazio. Muito dinheiro saiu de lá, e os acionistas estão
ansiosos para saber quando o gasto dará retorno. O que algumas fazem, então?
Procuram alguém capaz de produzir um milagre e encher o cofre de novo
rapidinho. É aí que o psicopata se apresenta como o melhor gestor. Claro que é
mentira - ele apenas tem maior capacidade de manipular sua imagem e vender
ilusões. "Sem tempo para fazer uma análise minuciosa, as empresas compram
essa imagem", diz Heloani.
Outra chance de dar o bote: crise na firma. Essa é a hora,
geralmente, em que é preciso cortar gastos. E os chefes são pressionados a ser
agressivos. Cortar despesas em 20%, 30% não é fácil. Quer dizer, se você for
frio, não tiver medo das consequências nem se importar com os sentimentos
alheios, até fica moleza. Coloque comida vencida no refeitório da firma para
alimentar os funcionários. Fraude a contabilidade e entregue relatórios que
escondam gastos e aumentem a receita - e o problema fica resolvido apenas com
uma canetada.
Quando não houver mais o que chupinhar, o psicopata
simplesmente sai do emprego. "Talvez você não tenha o emprego mais
interessante do ponto de vista financeiro, mas pode preferir ficar na empresa
por causa das relações afetivas com os colegas e com seu trabalho. Já um
psicopata dificilmente cria vínculo", afirma Heloani. E se for pego antes
de sair? Simples: ele mente. Culpa os outros, as circunstâncias, o
"sistema", o destino, ou a própria empresa. Inventa um sem-número de
desculpas que acabam atingindo seus rivais e eventuais "traidores".
Bernard Madoff culpou a crise econômica, o próprio sucesso e
até suas vítimas pelo esquema que montou com um banco de investimentos nos EUA
- e que fez seus clientes perderem US$ 65 bilhões. "Os bancos e fundos
deviam saber que havia problemas ali", disse em entrevista a uma revista
americana. Incapaz de sentir remorso, charmoso a ponto de ter cativado
presidentes de bancos como Santander e Credit Suisse e incapaz de se colocar no
lugar de suas vítimas ("Que as minhas vítimas se ferrem. Eu as sustentei
por 20 anos e agora tenho de cumprir 150", teria dito na prisão), Madoff
já foi apontado por especialistas em crime como um psicopata. (Ele, no entanto,
afirmou à imprensa americana ter sido diagnosticado como normal por sua
terapeuta).
Madoff fez carreira como o homem que cuidava dos
investimentos dos milionários. "Tio Bernie", como era conhecido,
fazia mágica: mesmo quando a economia estava em baixa, prometia um rendimento
de 8%, 12%, 15% por ano a seus clientes. Como a história colava? Madoff sabia o
que os clientes queriam: investir com alguém que era parte do mundo deles.
Esbanjava luxo, com direito a iate na Riviera francesa (US$ 7 milhões), noites
no hotel Lanesborough de Londres (US$ 11 600 a diária) e jatinho da Embraer
(US$ 29 milhões). Isso fez com que ele conseguisse clientes de peso. E o nome
deles serviu para atrair novas vítimas. Com o dinheiro que entrava, Madoff
pagava clientes antigos que quisessem sacar os investimentos. Era um esquema de
pirâmide. Só funcionaria enquanto a base seguisse alimentada por novas vítimas.
Isso inevitavelmente pararia uma hora. E a hora de Madoff foi a crise econômica
de 2008. Quando investidores tentaram retirar de uma vez US$ 7 bilhões de seu
fundo, ele simplesmente não tinha a grana. O herói de Wall Street acabou desmascarado
10 pistas para identificar um psicopata
Só um psiquiatra conseguiria dar o diagnóstico certo.
Mas, se algum colega de firma tiver esses traços, dá para suspeitar
Relacionamentos
Superficial
Não se importa com o conteúdo, e sim em como vendê-lo.
Não se importa com o conteúdo, e sim em como vendê-lo.
Narcisista
Preocupa-se apenas consigo mesmo.
Preocupa-se apenas consigo mesmo.
Manipulador
Mente e usa as pessoas para conseguir algo.
Mente e usa as pessoas para conseguir algo.
Sentimentos
Frieza
É racional e calculista, pois tem pouca atividade no sistema límbico, centro de emoções como medo, tristeza, nojo.
É racional e calculista, pois tem pouca atividade no sistema límbico, centro de emoções como medo, tristeza, nojo.
Sem remorso
Não sente culpa. A parte responsável por isso no cérebro tem baixa atividade.
Não sente culpa. A parte responsável por isso no cérebro tem baixa atividade.
Sem empatia
Não consegue se colocar no lugar dos outros.
Não consegue se colocar no lugar dos outros.
Irresponsável
Só se compromete com o que lhe trouxer benefícios.
Só se compromete com o que lhe trouxer benefícios.
Estilo de vida
Impulsivo
Tenta satisfazer as vontades na hora.
Tenta satisfazer as vontades na hora.
Incapaz de planejar
Não estabelece metas de longo prazo.
Não estabelece metas de longo prazo.
Imprudente
Corre riscos e toma decisões ousadas.
Corre riscos e toma decisões ousadas.
Fonte Without Conscience, Robert Hare.
Mal de chefe
Psicopatas podem estar em qualquer nível hierárquico, desde
que o cargo lhes traga algum benefício. Mas é mais provável que eles estejam no
topo.
Em 2010, 203 executivos de 7 companhias americanas foram
avaliados pelo psicólogo Paul Babiak. O resultado revelou aquela estatística
que você viu no começo da reportagem - 3,9% dos entrevistados tinham pontuação
suficiente nos testes de Babiak para ser diagnosticados como psicopatas. Onde
estavam os casos mais graves? No alto escalão: 2 vice-presidentes e 2
diretores.
Por quê? É mais fácil enrolar em cargos de liderança. Um
gestor precisa saber liderar a equipe, motivar os funcionários, relacionar-se
com fornecedores e parceiros. Já um técnico precisa entender do negócio da
empresa - negociar preços, saber como anda o mercado, apresentar as melhores
estratégias ao chefe. No estudo de Babiak, ficou claro que os psicopatas não
querem saber de trabalhar. A pesquisa usou dois grupos de habilidades para
avaliar os executivos: um ligado ao plano das ideias (comunicação, criatividade
e pensamento estratégico) e outro relacionado a produtividade (gerenciamento,
liderança, desempenho e trabalho em grupo). Quão mais alto o grau de psicopatia
de um executivo, pior foi a nota dele no grupo de produtividade.
Não é difícil para um psicopata fazer carreira dessa forma.
Foi assim com Skip (nome fictício). O menino cresceu em um internato nos EUA,
em Massachusetts, porque a família estava cansada de lidar com o capetinha -
ele roubava dinheiro de casa para comprar fogos de artifício e matar sapos.
Skip teve uma vida acadêmica medíocre e fez MBA em uma instituição mequetrefe.
Aos 26 anos, entrou em uma empresa de equipamentos de mineração. Não demorou
para se destacar. Seus chefes viram nele um talento para motivar vendedores e
influenciar compradores. Com seu charme, tornou a empresa a terceira maior do setor
no mundo. Até ganhou uma Ferrari de bônus da companhia pelo resultado. Aos 30
anos, Skip se casou com a filha de um bilionário. Mas dava suas puladas de
cerca. Seis anos mais tarde, era
presidente da divisão internacional da empresa, membro do
conselho diretivo e pai de duas meninas. Não sem alguns tropeços: a empresa
teve de dar uma indenização de US$ 50 mil a uma secretária depois de Skip
quebrar o braço da moça ao forçá-la a sentar-se em seu colo. Mas esse e outros
processos por assédio sexual não eram nada perto dos lucros que ele gerava. Aos
51 anos, virou o presidente da empresa. Merecido: ele fez a companhia ganhar
dinheiro. Quer dizer, mais ou menos. Nos bastidores, Skip desviava dinheiro. Em
2003, foi acusado formalmente pela Comissão de Valores Mobiliários dos EUA por
fraude.
"Ele não sente nenhum apego emocional aos outros. Nenhum mesmo.
Ele é frio como gelo", diz Martha Stout, que relata a história de Skip em
Meu Vizinho É um Psicopata.
A esta altura é possível que você tenha se lembrado daquele
colega de trabalho folgado. Ou do chefe que manda você fazer todo o trabalho
dele. Será que são psicopatas? Pode ser que sim, mas considere também a
possibilidade de eles terem outro tipo de transtorno psiquiátrico.
Tem executivo por aí tão doido quanto paciente de manicômio.
As psicólogas forenses Belinda Board e Katarina Fritzon, da Universidade de
Surrey, no Reino Unido, analisaram 39 executivos de alto escalão e os
compararam com presos psiquiátricos, um grupo em que a prevalência de
transtornos de personalidade é 7 vezes maior do que na população em geral. A
descoberta foi uma surpresa. Os executivos se mostraram mais doidos do que os
presos psiquiátricos em 3 de 11 transtornos pesquisados: narcisismo (gente que
precisa de admiração o tempo todo e não se preocupa com os outros), transtorno
de personalidade histriônica (pessoas que gostam de se exibir e manipular os
outros) e transtorno compulsivo (pessoas perfeccionistas, com tendências
ditatoriais e devoção exagerada ao trabalho). A boa notícia é que o nível dos
transtornos ligados à psicopatia era mais alto entre os criminosos
psiquiátricos do que entre os executivos entrevistados.
Qual é a razão desse resultado? Simples. Certos traços
desses transtornos são valorizados em cargos de liderança - como agressividade,
autoconfiança, liderança. Isso dá certa vantagem a quem é narcisista e
perfeccionista. Por isso, não saia acusando seu chefe de ser um psicopata. Ele
pode ser doido. Ou simplesmente um cretino.
O canto do psicopata
Os xavecos que ele usa para manipular os colegas
"EU GOSTO DE QUEM VOCÊ É"
Por que funciona - O psicopata mostra admiração pelo talento e pelos pontos fortes da vítima. E passa a ser visto como um dos poucos a reparar verdadeiramente no potencial dos colegas.
Por que funciona - O psicopata mostra admiração pelo talento e pelos pontos fortes da vítima. E passa a ser visto como um dos poucos a reparar verdadeiramente no potencial dos colegas.
"EU SOU COMO VOCÊ"
Por que funciona - O psicopata identifica características da personalidade da vítima e faz de conta que compartilha gostos e interesses.
Por que funciona - O psicopata identifica características da personalidade da vítima e faz de conta que compartilha gostos e interesses.
"SEUS SEGREDOS ESTÃO SEGUROS COMIGO"
Por que funciona - A vítima, achando que está diante de um amigo, abre o coração e conta medos e expectativas.
Por que funciona - A vítima, achando que está diante de um amigo, abre o coração e conta medos e expectativas.
"SOU SEU AMANTE/AMIGO IDEAL”
Por que funciona - Último estágio da manipulação. O psicopata cria um elo psicológico que promete uma relação duradoura. A vítima já está em suas mãos.
Por que funciona - Último estágio da manipulação. O psicopata cria um elo psicológico que promete uma relação duradoura. A vítima já está em suas mãos.
Para saber
mais:
Snakes
in Suits: When Psychopaths Go to Work
Paul
Babiak e Robert Hare, Harper Collins, 2006.
Without
Conscience
Robert
Hare, The Guilford Press, 1993.
Fonte:
Superinteressante
Foto: Roman
Barelko