Se você treina com regularidade e leva sua rotina da
musculação a sério, certamente, já obteve resultados interessantes como o
aumento de sua massa muscular, em boa parte de seus músculos. Falamos em boa
parte porque há um “calo” entre os grupos de músculos, que parece ser mais
complicado para se desenvolver: as famosas e polêmicas panturrilhas. Basta
fazer um pequeno teste: pare por alguns segundos e observe uma sala de
musculação, mas não em qualquer área, recomendo escolher aquela onde ficam os
pesos livres e a rapaziada de troncos musculosos. Pronto! Se você faz parte dos
que estão longe de resultados expressivos nessa região e achava que estava só,
agora você tem certeza que pernas finas não são uma particularidade sua. Dado o
fato, fomos atrás dos possíveis motivos que levam, principalmente os homens, a
ostentar os famosos “cambitos”, perna de “vareta”, corpinho tipo “corneto” ou o
apelido preferido que o resto da academia costume atribuir.
Claro e obviamente o primeiro deles é negligenciar
totalmente o treino de membros inferiores. E neste caso não adianta dizer que
joga futebol no final de semana, ou que seu hobby é pedalar pesado. Deixa-me
dizer uma coisa: isso não engrossa perna de NINGUÉM! Já ouviu falar em seleção
natural? Roberto Carlos, ex-seleção brasileira de futebol, não tinha belas
pernas porque jogava futebol e isso serve para outros esportes. As ginastas não
têm 1 metro e meio por conta de seus saltos e treinamentos. Os biótipos dos
exemplos acima os ajudaram a se dar bem na modalidade e ponto final. Então,
pare com essa conversa! Aqui falaremos para aqueles que mesmo treinando, bem ou
mal, não conseguem atingir os resultados esperados, e ai, os pequenos detalhes
fazem uma boa diferença.
Provavelmente,
a panturrilha é o músculo mais discutido juntamente com abdômen, menos treinado
e cercado por mais mitos. Um dos principais é que a panturrilha não aumenta de
volume, trazendo consigo a ideia de que é perca de tempo treiná-la; que depende
muito da genética de certa forma, tudo depende da genética, que se deve fazer
muitas repetições para obtenção de resultados, e por ai vai.
ENTENDENDO UM POUCO MAIS SOBRE ESTE MÚSCULO
ENTENDENDO UM POUCO MAIS SOBRE ESTE MÚSCULO
A panturrilha é um músculo formado por três cabeças. A parte
mais próxima do calcanhar (menos volumosa e mais difícil de hipertrofiar) é
chamada de sóleo. A parte superior e mais arredondada são os gastrocnêmios
lateral e medial (chamadas de batatas da perna). Predominantemente a
panturrilha é constituída por fibras musculares vermelhas ou do tipo I. Essas
fibras podem se manter em contração por um longo período de tempo sem entrar em
fadiga e são importantes para nos manter em pé por muito tempo, além de permitir
que caminhemos e corramos por longas distâncias. Problema: sua característica
está voltada mais para resistência do que para hipertrofia.
Funcionalmente, a panturrilha desempenha um papel relevante, ajudando a bombear o sangue da parte inferior do corpo de volta ao coração, recebendo a função de “segundo coração”. Uma perna treinada empurra o sangue contra a gravidade de maneira mais eficaz e pode ajudar na prevenção de inchaços nas pernas, na diminuição do desconforto causado pelas varizes, na sensação de cansaço e até nas câimbras. Esteticamente, a panturrilha bem trabalhada proporciona equilíbrio entre a perna e a coxa, dando uma aparência simétrica aos membros inferiores.
VAMOS AO QUE INTERESSA – RESULTADOS
Se você jura que pega pesado e não vê resultados, vale a pena conferir os principais equívocos cometidos.
- Desculpa da Genética: realmente a genética influência em tudo no nosso corpo, mas não é o único fator para uma panturrilha musculosa. Se você treinar de maneira certa e equilibrada, com certeza você vai melhorar a assimetria da sua panturrilha;
- Pouca Intensidade: normalmente o que se vê no final da maioria dos treinos de pernas são as pessoas fazendo a velha série de 3x15 (3 séries de 15 repetições). Mesmo a panturrilha sendo um músculo de “resistência”, treinos intensos (cargas altas com manutenção da qualidade) são mais eficientes para aumentá-la;
- Qualidade do Movimento: pouca amplitude no movimento de extensão e flexão do tornozelo resulta em poucas fibras musculares recrutadas, dificultando o aumento de volume. Execute o movimento na maior amplitude possível;
- Panturrilha encurtada: principalmente em mulheres que usam salto alto. O músculo encurtado é pouco desenvolvido e mais difícil de ser trabalhado. Alongue a panturrilha para melhorar a amplitude do movimento;
- Velocidade de Execução: muita "pressa" na hora de executar o movimento. Não execute o exercício rapidamente, nem de qualquer jeito. Diminua a velocidade de execução, principalmente no retorno do movimento. Esta fase é muito importante para a hipertrofia;
- Leve o treino a sério: não fique só nas 3 séries, varie os exercícios e treine como a mesma dedicação que emprega ao treinar seu grupo muscular preferido.
Funcionalmente, a panturrilha desempenha um papel relevante, ajudando a bombear o sangue da parte inferior do corpo de volta ao coração, recebendo a função de “segundo coração”. Uma perna treinada empurra o sangue contra a gravidade de maneira mais eficaz e pode ajudar na prevenção de inchaços nas pernas, na diminuição do desconforto causado pelas varizes, na sensação de cansaço e até nas câimbras. Esteticamente, a panturrilha bem trabalhada proporciona equilíbrio entre a perna e a coxa, dando uma aparência simétrica aos membros inferiores.
VAMOS AO QUE INTERESSA – RESULTADOS
Se você jura que pega pesado e não vê resultados, vale a pena conferir os principais equívocos cometidos.
- Desculpa da Genética: realmente a genética influência em tudo no nosso corpo, mas não é o único fator para uma panturrilha musculosa. Se você treinar de maneira certa e equilibrada, com certeza você vai melhorar a assimetria da sua panturrilha;
- Pouca Intensidade: normalmente o que se vê no final da maioria dos treinos de pernas são as pessoas fazendo a velha série de 3x15 (3 séries de 15 repetições). Mesmo a panturrilha sendo um músculo de “resistência”, treinos intensos (cargas altas com manutenção da qualidade) são mais eficientes para aumentá-la;
- Qualidade do Movimento: pouca amplitude no movimento de extensão e flexão do tornozelo resulta em poucas fibras musculares recrutadas, dificultando o aumento de volume. Execute o movimento na maior amplitude possível;
- Panturrilha encurtada: principalmente em mulheres que usam salto alto. O músculo encurtado é pouco desenvolvido e mais difícil de ser trabalhado. Alongue a panturrilha para melhorar a amplitude do movimento;
- Velocidade de Execução: muita "pressa" na hora de executar o movimento. Não execute o exercício rapidamente, nem de qualquer jeito. Diminua a velocidade de execução, principalmente no retorno do movimento. Esta fase é muito importante para a hipertrofia;
- Leve o treino a sério: não fique só nas 3 séries, varie os exercícios e treine como a mesma dedicação que emprega ao treinar seu grupo muscular preferido.
*Anderson Santos e Tony Aguiar, são personal trainner, graduados e fazem parte
do grupo Muito Mais Esporte (www.maisatividadefisica.com).
Fonte: Gease (grupo de estudos avançados em exercício), Revista MENSCH