A função das pimentas não é queimar a língua! Veja quando
temperar com uma ou outra
1. Pimenta-do-reino branca
É da espécie Piper nigrum, como a preta e a verde. Só muda o
processamento. Após colhida, vai para a água corrente até a casca se soltar.
Seca ao sol. Foi criada para temperar pratos de cor clara, segundo Nelo
Linguanotto, da loja Bombay Herbs & Spices, em São Paulo.
2. Pimenta-do-reino preta
Considerada a rainha das especiarias, a versão preta é a
pimenta mais utilizada no mundo. Colhida verde, é torrada até escurecer.
Harmoniza bem com sabores fortes, como carnes vermelhas. "Mas pode
mascarar ingredientes suaves", alerta Linguanotto.
3. Pimenta-do-reino verde
Usada seca ou em conserva, vai bem em carnes - é até estrela
da famosa receita steak au poivre. "Seu sabor é suave, embora um tanto
marcante", diz o chef Luis Fernando Perin, professor da Universidade
Anhembi-Morumbi, em São Paulo.
4. Pimenta rosa
Fruto da aroeira, árvore da Mata Atlântica, não é bem uma
pimenta. Nem tem gosto ardido. "Ela é aromática e adocicada", afirma
Perin. Essa falsa pimenta é macia e bastante usada para decorar pratos. Sua
suavidade casa até com saladas.
5. Pimenta-da-jamaica
Nativa da América Central, é bastante aromática e pouco
ardida. Seu sabor, segundo os especialistas, lembra uma mistura de especiarias.
Pode ser usada em marinados e combina com alimentos mais fortes, como carne de
porco.
Fonte: Cláudia/Abril
Foto: Carlos Cubi