São inúmeras as variáveis que compõem o treinamento de
musculação. Intensidade, volume, frequência, velocidade de contração, ordem de
exercícios e intervalo de recuperação entre as séries são algumas delas. Todas
essas influenciam no resultado final da sessão e os bons treinadores as
manipulam com o intuito de alcançar o objetivo proposto. Vamos dar ênfase a uma
das mais importantes destas variáveis, por vezes negligenciada durante os
treinamentos; o intervalo de recuperação entre as séries e exercícios.
O intervalo entre séries e exercícios é extremamente
importante na construção de um programa de treinamento com qualidade, possuindo
influência direta nas mudanças fisiológicas e nos resultados do praticante. O
intervalo escolhido repercutirá nas respostas durante os exercícios, entre as
séries e nas respostas tardias para aumento de força e hipertrofia muscular,
incidindo sobre algumas repostas hormonais.
Didaticamente podemos dividi-los em dois tipos: um intervalo curto que varia de 30 a 60 segundos e o intervalo longo, de 120 a 180 segundos.
O INTERVALO CURTO - Treinos com este tipo de intervalo levam o praticante a produzir e acumular uma maior quantidade de ácido lático, que é responsável por aquele “queimor” durante o exercício. Estudos científicos recentes demonstraram que treinos com intervalos curtos aumentam a produção aguda da Testosterona e do Hormônio do Crescimento (GH), ambos são hormônios anabólicos, que além de aperfeiçoarem a utilização da gordura como fonte de energia, aumentam a absorção de aminoácidos e a síntese de proteínas.
Didaticamente podemos dividi-los em dois tipos: um intervalo curto que varia de 30 a 60 segundos e o intervalo longo, de 120 a 180 segundos.
O INTERVALO CURTO - Treinos com este tipo de intervalo levam o praticante a produzir e acumular uma maior quantidade de ácido lático, que é responsável por aquele “queimor” durante o exercício. Estudos científicos recentes demonstraram que treinos com intervalos curtos aumentam a produção aguda da Testosterona e do Hormônio do Crescimento (GH), ambos são hormônios anabólicos, que além de aperfeiçoarem a utilização da gordura como fonte de energia, aumentam a absorção de aminoácidos e a síntese de proteínas.
O INTERVALO LONGO – Este é mais adequado aos
treinos onde utilizamos uma maior quantidade de cargas. São mais eficientes
para o aumento da força, propriamente dita, mas também são bons para o aumento
de massa muscular. Geralmente, levam à micro lesões musculares, que são
sentidas no pós-exercício e são importantes para o anabolismo muscular. Durante
as séries faz-se necessário um maior intervalo de recuperação, pois os sistemas
neurais e energéticos são altamente requeridos nas execuções. Assim, a
utilização de intervalos maiores diminuirá a fadiga e permitirá que você
desenvolva um nível adequado de força.
Não existe um tipo de intervalo melhor que o outro, existe o momento adequado para a utilização de ambos. Cabe ao bom profissional conhecer o seu aluno, seus objetivos, suas capacidades, limitações, o nível de treino e perceber o momento que este se encontra, para prescrever e traçar um plano de treino que utilize o melhor dos diferentes estímulos. Tal planejamento pode incluir diferentes intervalos até mesmo numa única sessão de treino a depender da linha de prescrição do profissional.
Agora que você conhece um pouco mais sobre esta importante variável do treinamento, passe a respeitá-lo. Converse com seu professor a respeito de outras dúvidas sobre o tema, pois ele influenciará diretamente nos seus resultados. Não deixe que as conversas com amigos, o recebimento de ligações no meio do treino ou o uso de aplicativos para smartphones e outros descuidos atrapalhem o tempo que foi determinado para sua recuperação. Perceba que as pessoas mais treinadas são aquelas mais focadas e siga esses exemplos. Um ótimo treino!
Não existe um tipo de intervalo melhor que o outro, existe o momento adequado para a utilização de ambos. Cabe ao bom profissional conhecer o seu aluno, seus objetivos, suas capacidades, limitações, o nível de treino e perceber o momento que este se encontra, para prescrever e traçar um plano de treino que utilize o melhor dos diferentes estímulos. Tal planejamento pode incluir diferentes intervalos até mesmo numa única sessão de treino a depender da linha de prescrição do profissional.
Agora que você conhece um pouco mais sobre esta importante variável do treinamento, passe a respeitá-lo. Converse com seu professor a respeito de outras dúvidas sobre o tema, pois ele influenciará diretamente nos seus resultados. Não deixe que as conversas com amigos, o recebimento de ligações no meio do treino ou o uso de aplicativos para smartphones e outros descuidos atrapalhem o tempo que foi determinado para sua recuperação. Perceba que as pessoas mais treinadas são aquelas mais focadas e siga esses exemplos. Um ótimo treino!
Fonte: Revista MENSCH por Públio Gomes faz parte do www.maisatividadefisica.com.br
Públio Gomes faz parte do www.maisatividadefisica.com.br