Seguindo
alguns passos é possível fechar um bom negócio na compra do imóvel. Comprar
um imóvel é sempre uma preocupação por quem quer fugir do aluguel. Mas não é
para menos, o valor e o número de prestações muitas vezes pode assustar. Se
você tem medo de dar esse passo, pois não sabe muito bem como fazer um bom
negócio, este artigo é para você.
Para conferir dicas importantes e sentir mais segurança na
hora de comprar a casa própria, basta continuar lendo.
1. Manter os pés no chão
Sabe quando você compra uma peça de roupa de tamanho menor
com a promessa de que em 3 semanas o seu tamanho terá diminuído? Então. Se isso
não é saudável com roupas, não será também com mais nada. Muito menos imóveis.
Você não deve comprar um imóvel considerando uma situação
financeira que não é verdadeira neste exato momento. É preciso olhar o agora.
Se a situação for outra no futuro, isso será resolvido também no futuro.
Outro conselho sobre os pés no chão diz respeito às
expectativas. Nem sempre você vai encontrar um imóvel que atenda 100% das suas
exigências, mas isso não fará do imóvel uma opção ruim.
Quando o assunto é imóvel, seja ele casa ou apartamento, é
preciso considerar o todo. Se ele atende às suas necessidades e está dentro da
sua disponibilidade financeira, é preciso levar isso em conta.
2. Pensar a longo prazo
Vamos imaginar que hoje você busca um apartamento para sair
da casa dos seus pais e ter o seu próprio cantinho. Nesse caso você não vai
precisar de muito mais do que 1 quarto, um banheiro, sala pequena e cozinha,
certo?
Mas, se você já está em um relacionamento, quais as chances de em 5 ou 6 anos, até menos, de esse relacionamento virar um casamento? Ou de esse relacionamento trazer filhos?
Mas, se você já está em um relacionamento, quais as chances de em 5 ou 6 anos, até menos, de esse relacionamento virar um casamento? Ou de esse relacionamento trazer filhos?
Para que o seu imóvel não acabe com um curto prazo de
validade, considere as mudanças que podem surgir na sua vida no futuro e que
podem também alterar as suas necessidades em relação ao lugar onde você vive.
Afinal, investir em um imóvel que não está de acordo com os
seus planos pode não ser uma compra inteligente. A não ser que a compra seja
com o objetivo de investimento e não de moradia.
3. Ficar de olho no contexto do mercado
Existem alguns fatores que acontecem no mercado imobiliário
e que vão influenciar também na sua compra. Por isso, quando estiver se
planejando para essa aquisição, comece a acompanhar também como é que o mercado
está.
Para lhe ajudar com isso, conheça alguns dos índices mais
comentados nas notícias, sejam elas no jornal, na tv ou até em matérias na
internet:
INCC (Índice Nacional da Construção Civil)
Se você pretende comprar um imóvel direto na planta, saiba
que os pagamentos da parcela estarão sujeitos ao INCC.
Esse índice visa tornar a compra mais justa para a
construtora e tem a função de reajustar as mensalidades do imóvel de acordo com
o aumento de preço materiais de construção, matéria-prima e mão de obra.
IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado)
Outro índice que você deve ficar de olho é o IGPM. Afinal,
ele pode influenciar diretamente nos seus planos, não só o da compra do imóvel,
como de várias outras coisas. De forma resumida, assim como o INCC, ele serve
como base para reajuste de preços também de acordo com a inflação.
Se você já alugou imóvel alguma vez na vida, deve ter
percebido essa sigla no contrato. É por meio desse índice que os valores do
aluguel sofrem os reajustes anualmente.
Taxa de Juros SELIC (Sistema Especial de Liquidação
e Custódia)
Já ouviu falar em Taxa SELIC? Essa taxa é responsável por
balizar a taxa básica de juros dos bancos. Empréstimos pessoais, financiamentos
no geral são alterados e reajustados sob influência da SELIC.
Quando ela está alta não é bom para você, quando ela está
baixa a tendência é que os preços também caiam.
4. Dar uma boa entrada
Para conseguir um bom negócio, é preciso levar essa dica a
sério. Primeiro porque nenhum banco financia o valor total do imóvel. Segundo
porque quanto maior for a entrada disponível, mais fácil conseguir um bom
financiamento.
A dica que fica aqui é: poupe dinheiro para a entrada.
5. Aproveitar o saldo do FGTS
Você sabia que o saldo do FGTS pode ser usado para compra de
imóvel? Confira as condições e veja se você tem esse direito:
●
Ter, no mínimo, três anos, consecutivos ou não, de
carteira assinada;
●
Não ser titular de financiamento imobiliário ativo em
qualquer parte do Território Nacional;
●
Não ser proprietário, possuidor, promitente comprador,
cessionário, usufrutuário de outro imóvel residencial, concluído ou em
construção, localizado: a) no mesmo município do onde você trabalha, incluindo
os municípios vizinhos ou integrantes da mesma Região Metropolitana; b) no
mesmo município de sua residência, incluindo os municípios vizinhos ou
integrantes da mesma Região Metropolitana.
6. Economizar o 13º salário
Aproveite as duas parcelas do 13º salário e guarde para
eventuais emergências, use para adicionar às “economias para a compra da casa”
ou aproveite para reduzir o valor das parcelas.
Nada de gastar todo o seu dinheiro com presentes para a
família toda. Faça o sacrifício de guardar esse valor para se dar o maior
presente de todos: a sua casa própria.
7. Minha Casa Minha Vida
Além de oferecer subsídios, o programa também possibilita
diferentes condições de pagamento, como juros mais baixo. Acesse o site para
saber todos os detalhes.
Com todas essas dicas você com certeza fará um excelente
negócio durante a compra do seu apartamento Minha Casa Minha Vida
ou casa própria. O importante é definir o seu objetivo e não parar até
alcançá-lo, certo?