Desligue a TV e vá ler um livro. Com certeza,
será melhor!Filmes baseados em livros sempre são motivos de polêmica. Todo ano
surge um lançamento no cinema que é baseado em algum sucesso das livrarias, mas
é difícil agradar a todos.
É possível encontrar algumas listas sobre
filmes que tiveram êxito na adaptação e arrancaram elogios dos críticos e
amantes da sétima arte. Mas e quando a obra cinematográfica é um desastre? Aqui
tem alguns exemplos para você se divertir e ter a certeza de que ler o livro
sempre vai ser a melhor opção!
Moby Dick
Conhecido como “a história da baleia
assassina”, o romance de Herman Melville foi publicado pela primeira vez em
1851 e é um grande clássico da literatura mundial.
A obra recebeu inúmeras adaptações, seja em
quadrinhos ou em versões para o público infanto-juvenil, e chegou até a ter um
filme, lançado em 1956. Mas foi a adaptação moderna do clássico, lançada em
2010 que foi a maior decepção!
Moby Dick 2010 era para ser um filme de
suspense, mas virou uma péssima comédia! Efeitos especiais fraquíssimos, com a
baleia parecendo ter umas 5 vezes o tamanho de uma baleia azul e os cenários
que lembram filmagens antigas feitas com chroma key. Em resumo, mantenha
distância, pelo seu bem!
Viagem Ao Centro da Terra
Assim como o exemplo anterior, temos mais um
livro de sucesso. Escrito pelo francês Júlio Verne em 1864, a ficção científica
narra uma expedição do professor Lindenbrock e seu sobrinho para o centro da
Terra.
Uma pena que uma de suas adaptações para o
cinema tenha ficado tão terrível! A versão lançada em 1988 tem um roteiro que não
faz muito sentido, e que traz pouco da história de Verne. Soma-se isso aos
efeitos especiais, que parecem de filmes feitos no quintal de casa.
Há quem diga que é tão ruim que ficou bom.
Talvez seja uma ótima recomendação para deixar passando enquanto você lava a
louça, ou mexe no celular e não quer ficar em silêncio…
Eragon
Quando foi lançado, em 2003, o livro de
Christopher Paolini fez tanto sucesso que vendeu milhões de cópias no mundo
todo e foi o queridinho do público infanto-juvenil. Um prato cheio para um
filme seguir a mesma linha e arrasar na bilheteria, certo? Errado!
Em 2006, a história chegou às telonas, e
decepcionou geral. Você deve estar apostando que se trata de mais um com
problema com efeitos especiais, porém, isso foi o que de melhor teve no filme!
Alguns personagens que são bem importantes nas
páginas, como Murtagh, Ajihad e Angela, mal são mencionados nessa adaptação, e
tudo parece ser meio teatral demais. Porém, há elogios para a performance da
voz de Rachel Weisz para o dragão Safira. Bem, quando a voz de um dragão é
visto como uma das melhores coisas, algo parece estar muito errado nesse longa!
As Viagens de Gulliver
Quem nunca ouviu falar dessa obra? Escrito por
Jonathan Swift em meados de 1700, é um clássico da literatura universal que
traz os famosos pigmeus de Lilliput e as aventuras por lugares de nomes
esquisitos, como Laputa, Brobdingna,
Glubbdubdrid e Balnivarbi.
Todas as melhores expectativas surgem quando
descobre-se que há um filme homônimo, lançado em 2010. Até ver que a adaptação
ficou muito estranha, e Jack Black atua como se ainda estivesse filmando
“Escola do Rock”. Fica aqui um questionamento: não parece que Jack Black está
SEMPRE fazendo o mesmo papel, em qualquer filme que ele faça?
O Apanhador de Sonhos
Normalmente, espera-se boas adaptações de obras
de Stephen King. Neste título, o rei do terror escreve sobre aliens, noites de
pesadelos e um grupo de amigos vivendo todos esses sustos. Surpreendentemente,
há momentos engraçados e até emocionantes no enredo.
O filme até que começa bem, mas aos poucos, ele
vai parecendo bobo, como quem quer ser meio terror, meio ficção científica, mas
é só meio vergonhoso mesmo! Ah! A aparência dos aliens provavelmente farão você
rir ao invés de se assustar. Realmente, um pesadelo para quem esperava um bom
suspense! Obs.: Morgan Freeman, por que você perdeu seu tempo atuando nesse
fiasco?
Depois de tanta contra indicação, a sugestão é
esquecer do cinema, economizar o dinheiro da pipoca e ficar em casa devorando
os livros raros que originaram esses filmes desastrosos.
Parece ser a melhor ideia a se seguir!