Lesões em crianças são mais comuns nos membros
e exige um encaminhamento médico rápido. Na infância as chances de fraturar,
torcer ou luxar algum osso é muito superior devido ser uma fase de maior
interatividade, na qual as crianças querem brincar, pular e correr, o que
ocasiona tombos e lesões.
Apesar dos riscos, não se deve proibir a
criança de se divertir apenas para reduzir as chances de algum problema do
tipo. O mais importante é que os responsáveis estejam atentos e conheçam quais
as fraturas mais comuns em crianças e como proceder nesses casos.
A seguir apresentamos 5 das fraturas mais recorrentes
nos pequenos, como identificá-las e o que fazer nessas situações. Acompanhe!
Quais as fraturas mais comuns em crianças?
Por mais que as fraturas na cabeça sejam as
mais temidas pelos pais, elas não são mais comuns que as ocorrências nos
membros, tanto superiores quanto inferiores. Com essa tranquilidade já em
mente, acompanhe os 5 locais mais passíveis de fraturas nas crianças:
● braços:
é comum que ao cair as crianças usem os braços para se protegerem, o que pode
ocasionar uma fratura grave, por essa razão esteja atento às quedas e também
aos sinais posteriores na região;
● mãos:
as mãos dos pequenos são muito sensíveis, o que eleva o risco de fraturas,
principalmente no caso de práticas esportivas. Essa região também pode ser
afetada no fechamento de portas, por exemplo, sendo importante orientar as
crianças para evitar esmagamentos;
●
nariz:
essa região é facilmente fraturada e entre os principais problemas está a
dificuldade de identificar a contusão, retardando o tratamento. Atente-se se a
criança reclama de dores, sangramentos ou manchas;
● pernas:
tombos, escorregões e quedas estão associados aos riscos de fraturas nas
pernas. Nesses casos, se a fratura ocorrer no fêmur o problema é mais grave e
pode exigir a imobilização com hastes a partir dos sete anos;
● dedos
dos pés: esse tipo de fratura é comum nas crianças devido bater os pés em
quinas, paredes ou mesmo chutar de mau jeito uma bola. A dificuldade está em
identificar a fratura que tem como sinais dor e roxidão nos pés, além disso, a
imobilização é mais complicada nessa área, exigindo um médico especializado.
Portanto, as fraturas mais comuns nas crianças
estão associadas com quedas e afetam os membros. É importante, entretanto, que
os pais estejam cientes que a condição é diferente entre adultos e crianças.
Quais as diferenças entre crianças e adultos
nesses casos?
As diferenças nos ossos das crianças
determinam as particularidades no tratamento delas no que diz respeito ao tipo
de lesão, encaminhamento e prognóstico. Nas crianças os ossos têm maior
elasticidade e porosidade, com maior resistência do periósteo e presença de
cartilagem de crescimento.
Devido a isso as crianças tem uma capacidade
superior de formar e desenvolver ossos em relação aos adultos. Por esses
fatores a ocorrência de fraturas é mais difícil em crianças, elas têm uma
capacidade de cicatrização e recuperação mais veloz e demandam menos
procedimentos cirúrgicos.
Em contrapartida, uma fratura na infância pode
provocar deformidades e problemas no crescimento, além de dificuldade para se
adaptar à imobilização prolongada e menor cooperação durante o tratamento.
É possível evitar as fraturas?
Não se pode afirmar que há um método
completamente seguro para evitar fraturas em crianças. As condutas mais
apropriadas consistem em supervisão, principalmente em atividades de maior
risco, e orientação, informando a criança do risco de determinadas ações e
ensinando como minimizar as chances de acidentes.
Além disso, retire tapetes do chão em casa,
evite locais com escadas, verifique pisos mais escorregadios e avalie se os
sapatos são mais lisos, o que favorece as quedas.
Apesar da supervisão e orientação, os
responsáveis devem ficar atentos em casos de sintomas surgirem, como roxidão,
dores e inchaço. Em casos de fratura exposta, a criança deve ser levada
imediatamente ao médico.
Como proceder em casos de crianças com
fraturas?
Quando a criança apresenta sinais de fratura
ela deve ser encaminhada imediatamente ao médico. No caso de fraturas nos
membros superiores os pais podem realizar o transporte, mas se afetar a região
inferior, principalmente o fêmur, o adequado é solicitar uma ambulância para
realizar a locomoção.
No pediatra ortopedista devem ser informados
os sintomas e situação na qual houve a fratura, o que viabiliza um
encaminhamento mais adequado. Nesses casos são solicitados exames de imagem
para verificar a existência da fratura, assim como a extensão e gravidade do caso.
Quais os benefícios da telerradiologia nesses
casos?
Quando são solicitados exames de imagem, como
raio-x ou mesmo uma tomografia ou ressonância magnética, os pacientes
beneficiam-se imensamente do sistema de telerradiologia.
Por meio dele o exame realizado na instituição
médica é encaminhado via internet para uma parceira especializada em laudos, lá
o exame é laudado por um especialista na área e enviado pelo software ao médico
solicitante.
Em casos de demandas urgentes o laudo médico
pode ser devolvido em até 30 minutos, o que garante um diagnóstico mais rápido
e encaminhamento ágil do caso, realizando a imobilização ou procedimento
cirúrgico quando necessário.
A rapidez no atendimento de fraturas em
crianças influencia a qualidade do tratamento e o melhor prognóstico do caso.
Portanto, além de conhecer as ocorrências mais comuns e como proceder, é
preferível optar por um centro médico que faça uso da telerradiologia para agilizar o tratamento da criança.