Medo de dentista: como ficar tranquilo na hora de procedimentos delicados


Você se sente desconfortável na hora de ir ao dentista? Então veja o que é possível fazer para superar esse trauma! Que atire a primeira pedra a pessoa que nunca se sentiu um pouco insegura ao ouvir o famoso som da broca do dentista enquanto esperava a sua consulta. Em alguns casos, esse desconforto é tão grande que pode até mesmo ser considerado como um tipo de fobia.

De acordo com uma pesquisa recente, realizada com 18.000 pessoas em todo o mundo, 61% dos entrevistados sofrem de medo de dentista e quase 4% deles nunca chegaram a se consultar.
                
Para entender melhor o panorama, as principais preocupações das pessoas na hora ir ao dentista estão listadas da seguinte forma:

       Medo da dor
       Cheiro de produtos químicos
       Som da broca
       Ficar preso na cadeira odontológica
       Manter a boca aberta por um longo tempo
       Medo de receber a conta odontológica

Ao analisar o cenário nacional, vemos que, embora o número de dentistas por habitante seja consideravelmente elevado quando comparado com outros países no mundo, cerca de 11% da população nunca visitou um consultório odontológico, e muitas vezes isso está relacionado ao bastante conhecido “medo de dentista”.

Mas o que causa o medo de dentista?

Existem muitos termos usados ​​para classificar a ideia de medo de dentista. Pode ser conhecido como medo dentário, ansiedade dentária, fobia de dentista ou odontofobia. .

Todos eles significam a mesma coisa: um intenso medo antes de um atendimento odontológico.

Na maioria dos casos, as pessoas que experimentam esse tipo de medo o fazem devido a experiências traumáticas anteriores. Inclusive, esta parece ser a segunda queixa mais comum de pacientes apreensivos. Às vezes, a experiência durante a consulta faz com que você se sinta inquieto - ou pior, com repulsa.

Talvez o consultório tenha cobrado uma taxa exagerada, o atendente não foi cuidadoso, o assistente era irritante ou o dentista insensível. Isso acontece e é lamentável. Mas também não deve prejudicá-lo contra futuras consultas (seja com o mesmo profissional ou com um novo).

É quase sempre útil contar à equipe odontológica sobre sua experiência passada, para que eles possam entender exatamente o que o ofendeu. Pode exigir um pouco de paciência, mas você deve encontrar uma equipe que seja adequada para você. E isso pode fazer toda a diferença.

Experiências pessoais negativas não são as únicas maneiras pelas quais uma odontofobia pode surgir. Em alguns casos, o medo pode ser causado por experiências indiretas. Uma maneira pela qual alguém pode tê-lo é ouvir sobre a má experiência traumática de outra pessoa.

As pessoas também são bastante impactadas pelo que veem e ouvem nos meios de comunicação de massa. Testemunhar um retrato negativo também pode ter um efeito em sua percepção sobre os procedimentos.

Como tratar o medo de dentista?

Assim como em muitos casos odontológicos, é fundamental identificar e tratar a raiz do problema.

Existem várias maneiras de tratar a odontofobia e podem variar de técnicas comportamentais a medicamentos.

Algumas clínicas de medo dentário nas quais psicólogos e dentistas trabalham juntos para fornecer aos pacientes ferramentas e habilidades para ajudá-los a aprender a gerenciar e combater a odontofobia.

Na ausência de uma clínica, alguns profissionais tentam ajudar os pacientes a superar o medo através de uma odontologia delicada e explicando os procedimentos de uma maneira tranquila para reduzir o medo do desconhecido.

O reforço positivo é outra técnica comportamental que pode ser usada para superar o nervosismo. Elogiar o paciente após uma consulta bem-sucedida pode ajudar a aumentar a confiança e diminuir o medo.

Técnicas de relaxamento também podem ajudar

Exercícios de respiração profunda, relaxamento muscular e imagens guiadas podem ajudar a relaxar enquanto estiver na cadeira do dentista.

Dessensibilização sistemática é uma técnica empregada por psicólogos para reduzir a ansiedade e fobias. Através deste método, o paciente é gradualmente exposto ao objeto do seu medo até que ele ou ela seja capaz de combatê-lo sem assistência.

O uso de medicamentos também pode ser uma opção e pode variar de sedativos leves a anestesia geral. Os dentistas costumam usar gás hilariante para acalmar um paciente nervoso. Em alguns casos, podem-se prescrever medicamentos para ansiedade, antes de um procedimento.

Através do uso desses métodos, um paciente pode receber atendimento, independentemente da odontofobia. Também permite que ele seja responsivo, alerta e capaz de se comunicar com o dentista.

Autoajuda como forma de tratamento

Também existem técnicas de autoajuda para combatê-la:

-        Fazer a pesquisa adequada para encontrar um profissional com o qual ele se sinta confortável ajudará a reduzir a ansiedade. Se o paciente sentir um senso de confiança, ele achará um pouco mais fácil ir ao consultório.

-        Levar um objeto reconfortante para a consulta é outro mecanismo para ajudar com o medo. As bolas anti estresse são ótimas para isso, porque podem ser espremidas em momentos de medo ou ansiedade.

-        Ouvir música reconfortante na sala de espera ou ler o livro favorito também pode ajudar.

-        Ir acompanhado de um amigo ou membro da família de confiança é outra maneira de reduzir a tensão.

Antes da consulta, uma pessoa que sofre desse mal deve tentar técnicas de relaxamento, como meditação ou pensamento positivo sobre o resultado da consulta.

Por fim, saiba que até mesmo o menor dos fatores pode influenciar no seu estado de espírito. Portanto, busque por clínicas que ofereçam um ambiente confiável e que faça você se sentir mais calmo.

Lembre-se de que até mesmo a cadeira odontológica que está presente no consultório pode impactar a sua experiência como paciente!